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O Fortaleza foi derrotado nos pênaltis pela LDU na final da Sul-Americana e não conseguiu se tornar o primeiro time nordestino a conquistar um título internacional. Apesar da frustração esportiva, a mentalidade inovadora e a gestão financeira são os principais legados deixados e mostram que o Laion deve seguir competitivo, sendo um clube modelo no Brasil.
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Um levantamento da Pluri Consultoria, especializada em pesquisas e análises do futebol brasileiro, detalha a evolução financeira do Fortaleza ano a ano, desde 2013 até o fim de 2022, quando foi divulgado o último balanço anual do clube. O estudo mostra que o Leão do Pici vem batendo recordes históricos e está entre os times com maior receita do Brasil.
Esse aumento da receita anual do Fortaleza nos últimos 10 anos é decorrente de diferentes fontes. A maior parte do faturamento tricolor veio de cotas de direitos de transmissão e premiações, cerca de 44% do total (R$ 118 milhões), sendo a nona do Brasil nesta categoria. Em seguida vêm os ganhos com marketing e comercial, com 22% das receitas de 2022, e matchday – arrecadação com as partidas – com 20% do montante.
PRESIDENTE CORAJOSO
O grande responsável pela postura arrojada do Fortaleza é Marcelo Paz, presidente do clube desde 2017. Contrariando o que normalmente acontece no futebol brasileiro, Paz bancou Rogério Ceni e Juan Pablo Vojvoda quando ambos técnicos foram questionados pela torcida, e a confiança no trabalho dos treinadores foi ponto importante na mudança de patamar do clube.
A política de equilíbrio financeiro adotada por Marcelo Paz também mostra que o Fortaleza veio para ficar entre os grandes clube brasileiros. O Centro de Inteligência do Fortaleza (CIFEC) se tornou um dos pilares para a captação de talentos, trabalhando tanto em análise de mercado, como na análise de desempenho do time.
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Recentemente, o Laion deu mais um passo para continuar crescendo no mercado. No fim do mês de setembro, foi aprovada a criação da SAF do Fortaleza, mas o clube não irá vendê-la em um primeiro momento. Por enquanto, não existe a pretensão de buscar um investidor, mas sim a ideia de aproveitar a SAF para viabilizar o acesso a crédito.